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Mato Grosso mantém saldo positivo na balança comercial

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Exportações de produtos mato-grossenses somaram US$ 1,2 bilhão em novembro, queda de 14% sobre o valor contabilizado em outubro, de US$ 1,4 bilhão. A retração de 200 milhões de dólares ocorreu no mês em que a moeda norte-americana atingiu cotação recorde e chegou a R$ 4,26, no dia 27 de novembro. A baixa na receita com as exportações é reflexo da desvalorização da soja, cujo valor negociado no exterior caiu 12% em relação ao ano passado, mostram os dados d Ministério da Economia.

No acumulado de janeiro a novembro, o valor das exportações chegou a US$ 15,6 bilhões, recorde na série histórica desde 1997. Sobre 2018, o resultado representa ganho de 3,1%. Em novembro de 2018, o estado embarcou US$ 1 bilhões em produtos. Com o desempenho nas exportações, menos os US$ 1,7 bilhão importados, Mato Grosso registra saldo positivo de US$ 13,8 bilhões na balança comercial.

Dos principais produtos enviados ao exterior, a soja mantém a maior participação, com 43% do valor, equivalente a US$ 6,78 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2018, quando o grão movimentou US$ 7,7 bilhões, a retração é de 12% enquanto o volume se manteve estável, em 19 milhões de toneladas. O economista Vitor Galesso, especialista em comércio exterior, explica que os contratos fechados em novembro em virtude da alta do dólar, levarão um tempo para causar reflexo no saldo das exportações, isso porque há um período entre a venda e os embarques dos produtos. “Essa queda nos envios depende mais da produção do que propriamente do dólar, no curto prazo. A venda realizada por conta da alta na cotação irá refletir mais para o começo de 2020”.

A carne bovina vai bem nas negociações. A carne bovina congelada, fresca ou refrigerada teve incremento de 18,8% no valor exportado. Com a soma de US$ 1,2 bilhão até novembro, a cifra já supera em cerca de US$ 200 milhões o registrado no passado. Em volume cresceu 22%, ao atingir 298,3 mil (t) Paulo Bellincanta, presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas (Sindifrigo-MT), explica que dois fatores levaram ao incremento. O 1º deles é o preço em dólar, que estimulou a venda do produto ao exterior e o 2º é a habilitação de novas plantas de Mato Grosso para exportar à China, cerca de 10 unidades, entre bovinos, suínos e frangos. “Isso impulsionou os volumes e os preços, porque é um mercado que entrou pagando mais pela carne”.

Lucas Barros, gerente de Comércio Exterior e Projetos Estratégicos da Federação das Indústrias (Fiemt), complementa que os envios ao mercado externo favorece, o setor, que vinha com alta capacidade industrial chegou a 70% nos frigoríficos, aponta o Imea. É a maior do ano e superior à média de 2018 (59,5%). “Uma indústria que está exportando mais e consegue diversificar seu mercado, gera riquezas estimula a criação de empregos e a destinação de impostos e até consegue fazer novos investimentos”.

Fonte Gazeta Digital

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