Com o objetivo de discutir e integrar os envolvidos na cadeia da pecuária para coibir ilegalidades no setor, Paulo Bellincanta e Marcelo Zanatta presidente e vice-presidente respectivamente, do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo-MT) e outros representantes do setor, marcaram presença no Workshop Mato Grosso – “Protocolo de Monitoramento de Fornecedores de Gado”.
O evento foi produzido pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), com a participação do Ministério Público Federal (MPF) e do Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC), onde os envolvidos conheceram o manual que unifica os critérios que devem ser seguidos pelos frigoríficos ao adquirirem a carne dos fornecedores.
Paulo Bellincanta ressaltou a importância em seguir as regras contidas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), já que os empresários da indústria frigorífica são comprometidos com o desenvolvimento do Estado, e por isso é necessário garantir a sustentabilidade da natureza e dar condições digna de trabalho aos colaboradores.
“A indústria é parceira do Ministério Público no que se refere a implementação da legislação e o respeito ao código ambiental nacional. Nossa pauta é a reivindicação da isonomia no tratamento entre as indústrias. Nos preocupamos com o fato de que empresas de outros estados, não terem os mesmos compromissos que a indústria local”, pontua.
De acordo com Lisandro Inakake, coordenador de projetos do Imaflora, “o objetivo do workshop é apresentar a iniciativa do instituto, que se chama – “Boi na Linha”, onde se estimula e fortalece os compromissos sociais e ambientais da produção de carne bovina.Então, o Imaflora atua como facilitador entre o Ministério Público e os frigoríficos na implantação e cumprimento dos Tac´s”.
O procurador da República, Erich Masson ressalta que, “os frigoríficos com o manual passam a ter conhecimento do protocolo unificado para harmonizar as regras em relação a compra de carne. É necessário adquirir o produto de uma área ambiental e socialmente correta. Também queremos trabalhar questões mais gerenciais, então os representantes dos frigoríficos podem debater um pouco mais sobre o mercado. Além da contribuição dos pesquisadores com questões inovadoras que possam melhorar o setor”.