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Mercado da carne está aquecido

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Os fanáticos por churrasco e os que não dispensam a presença da carne nas refeições diárias já perceberam que a proteína está mais cara. Dependendo do corte, os consumidores se m uma variação de quase 40% nos preços neste mês de novembro, comparado ao mesmo período do ano passado. A alta reflete um conjunto de fatores no mercado interno e externo.

Um dos motivos que elevaram os preços da carne foi o reajuste nos preços dos produtos. Segundo representantes do setor, os valores estavam defasados há quase cinco anos.

‘’O preço da carne ficou muito tempo parado, quase cinco anos. O preço foi atualizado, pois havia uma necessidade devido a esse represamento de preço. Tinha que reajustar, uma vez que nenhuma atividade consegue ficar tanto tempo com o mesmo preço. O ajuste tem base nas mudanças econômicas, inflações acumuladas ao longo de todos esses anos”, explica Paulo Bellincanta, presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo).

A expansão do mercado internacional também impactou o aumento dos preços. A habilitação de novos frigoríficos brasileiros pela China resultou em aumento da demanda pelo produto.

“A atualização dos preços do boi impactou bastante neste primeiro momento em que também faltou a matéria-prima. Nós tivemos a abertura de mercado da China, que tem muita demanda. Por isso os preços se elevaram, mas devem permanecer nos níveis atuais’’, avalia Paulo.

Há mais de um ano a China enfrenta uma crise sanitária na suinocultura. A peste suína já dizimou mais de um milhão de animais e ainda ameaça os rebanhos do país. Para suprir a escassez de proteína, o país asiático abriu-se para o mercado externo. No Brasil, 37 novas plantas frigoríficas foram habilitadas somente neste segundo semestre, das quais nove estão em Mato Grosso.

Apesar da fome chinesa, o mercado já dá sinais de estabilidade na demanda. “Não existe mercado infinito e o da China está chegando a um limite. Já está nos chegando a informação de um esfriamento de mercado. A China não quer pagar menos do que pagou há 15 dias. Muitos estão jogando a culpa na China como se fosse mercado infinito e não é. Ele está recuando”, avalia Paulo.

O volume de carne exportado para China a Hong Kong alcançou o patamar de 20,44 mil toneladas em outubro deste ano, enquanto que a média mensal do ano está em 10,05 mil toneladas.

A proximidade do alcance do limite no mercado Chinês é um fator que poderá equilibrar o preço da carne no mercado interno. A expectativa é que a contenção da alta nos preços ocorra até o fim deste ano.

“Isso pode garantir que a carne no mercado interno encontre o seu ponto de equilíbrio. Vai ter menos carne para a China, que está atingindo seu limite. Então, a pressão de alta – principalmente das últimas três semanas -, deve se reverter a partir de agora”, calcula o presidente.

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