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Incentivo melhora a qualidade

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Pecuaristas mato-grossenses buscam melhorar a qualidade da carne com incentivo da indústria frigorífica. Para isso, aderem ao programa carne angus certificada, mantido em todo Brasil. Por meio dele recebem uma bonificação conforme a qualidade da carne que fornecem aos frigoríficos. Quanto maior for o grau de sangue Angus, mais alta é a gratificação. Por isso, criadores de gado nelore têm investido na fertilização das vacas com sêmen Angus. As fêmeas nascidas desse cruzamento são fecundadas com touros Brangus, raça resistente ao clima da região e que propicia maior bônus do gado corte no frigorífico. Bovinos da raça Brangus resultam do cruzamento entre Angus e Brahman. Além dos pecuaristas que investem na melhoria da qualidade da carne, o consumidor também é beneficiado ao levar à mesa um bife mais macio e suculento.

Um dos precursores na criação de gado Brangus no Brasil é Bento Abreu Sodré de Carvalho Mineiro, diretor da Fazenda Sant’Anna. Na propriedade localizada em Rancharia (SP) ele promove leilões de diferentes raças bovinas, incluindo Nelore, Brahman e Gir. Na propriedade, o gado Brangus foi introduzido em 1986 e mostrou ao pecuarista os segredos da qualidade da carne. Antes da chegada da raça sintética, a preocupação de Bento era agregar rentabilidade  com o rápido ganho de peso e carcaça a campo. Dez anos depois, trouxe para a fazenda a raça Brahman. Com expertise na criação de gado de corte, Bento considera que a pecuária brasileira registrou seus maiores avanços produtivos nos últimos 30 anos. Nesse período, a idade de abate dos animais diminuiu de 5 para menos de 3 anos e o peso de carcaça aumentou de 16 arrobas para 20 arrobas, em média. Com isso, o Brasil passou da condição de importador a exportador de carne bovina para mais de 180 países. “Investir em tecnologia, melhorar a sanidade, a nutrição e, principalmente, aumentar o rigor da seleção genética do rebanho são os pilares dessa evolução”, considera.

A últimas 3 décadas foram marcadas por transformações na pecuária brasileira, sendo que algumas tendências foram antecipadas pela fazenda Santa’Anna, como a integração da lavoura com a pecuária. O proprietário da fazenda foi vanguardista ao adotar o plantio da soja combinado com a criação de gado. Dessa forma, o plantel diminuiu e melhorou a qualidade genética, para produzir mais em menor área, justamente o que se busca hoje no setor. O pioneirismo na propriedade não parou por aí. Na fazenda é utilizado, desde 1980, o ultrassom na avaliação de carcaça. Há décadas é empregada também a técnica de transferência de embriões e inseminação artificial em tempo fixo (IATF) na seleção do rebanho. “A pecuária brasileira pode ser definida como futuro”, define Bento. Para ele, o touro reprodutor provado, registrado, teve papel significante na evolução da atividade pecuária. “O pacote genético é um insumo, assim como a nutrição, manejo e sanidade. Se não tiver genética para absorver esses investimentos é impossível ter o ganho necessário”, avalia o pecuarista.

Em Mato Grosso há pecuaristas que adotaram a genética da Fazenda Sant’Anna. Em juara (709 km a médio Norte), a companhia agropecuária Agrosan mantém na fazenda Agrosan rebanho da raça Brangus. As primeiras vacas foram inseminadas em 2001 e o controle genético foi aprimorado a partir de 2004 com adesão ao programa natura da raça Brangus, 1° programa registrado pelo Ministério da Agricultura. Atualmente são mantidas 1,4 mil matrizes prenhas por safra. “Optamos pela rusticidade do Nelore e pela precocidade sexual e acabamento do Angus em uma raça como  Brangus”, explica o diretor da Agrosan, Rui Gilberto Sawitzk. Segundo ele, o programa de melhoramento genético ajuda a identificar os animais superiores e bem adaptados.

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